O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) indicou, na última quarta-feira (04), que pode ser uma opção para representar a direita nas eleições presidenciais de 2026. Durante sua participação na CPAC, destacou que a candidatura principal seria a de seu pai, Jair Bolsonaro, mas mencionou estar disposto a assumir o papel de “plano B”, se necessário.

Atualmente, o ex-presidente Jair Bolsonaro está impedido de disputar eleições em razão de duas condenações impostas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ao abordar a situação de seu pai, Eduardo Bolsonaro também condenou a inelegibilidade de Jair Bolsonaro e as decisões da Justiça brasileira que levaram à condenação de políticos, como o ex-deputado federal Daniel Silveira. Silveira foi condenado a 8 anos e 9 meses de prisão em regime fechado pelos crimes de coação e ameaça ao Estado Democrático de Direito.

No evento, Eduardo apresentou trechos de reportagens e vídeos de Jair Bolsonaro realizando atividades como andar de jetski, com o objetivo de contestar as acusações direcionadas ao seu grupo político. Além disso, elogiou o presidente argentino, Javier Milei, referindo-se a ele como o “maior líder em exercício”.

O deputado exibiu um cartaz com os rostos dos condenados pelos eventos de 8 de janeiro e clamou por “liberdade aos presos políticos”. Eduardo argumentou que os envolvidos não poderiam ser classificados como “terroristas”, mas sim como pessoas que participaram de uma manifestação que “passou dos limites”. Ele destacou que, no Brasil, mesmo em casos de homicídio, raramente as penas seriam tão rigorosas. Também criticou o ministro Alexandre de Moraes, acusando-o de “destruir vidas”.